quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Não morri... Mas fui pro céu


A primeira vez que desembarquei na ilha do amor, em Alter-do-chão, me beliscava enquanto exclamava incessantemente: "Acho que morri e fui pro céu... É isso!".
A travessia é feita por ribeirinhos da vila, em canoas que levam no máximo 4 passageiros, e cobram R$ 1,00 por pessoa.

Leve uma rede, ate-a em um pé de cajueiro experimente pernoitar por lá numa noite de luar...

Coloque um óculos escuro e suba em um cajueiro...Observe os casais de namorados, a natureza conspira, a brisa fresca acaricia os corpos, fazendo crescer o desejo...você imediatamente compreenderá por que os pais perdoam e acolhem suas filhas grávidas do "boto", pois provaram um dia desse encantamento, muito mais forte do que a maçã que a serpente ofereceu à Eva no paraíso.

Nada do que eu escreva poderá retratar a beleza desse lugar, que pouquíssimos brasileiros conhecem, mas que os gringos já descobriram faz tempo, e em terrenos com vistas deslumbrantes,constroem suas mansões.
Cercada por encantos naturais, banhada pelas águas mornas e cristalinas do rio Tapajós, nessa praia, automóveis, motos, bicicletas, não circulam. Ahhhh também não tem energia elétrica, e isso é simplesmente maravilhoso, pois você não é obrigado a ficar ouvindo músicas que não quer ouvir, coisa tão comum nas praias brasileiras.

Eiiii alguem aí vai querer saber como é o pôr-do-sol em Alter?
Se implorarem eu volto para contar rsss

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